Amador
...que ou o que ama
...que ou quem se dedica a uma arte ou um ofício por gosto ou curiosidade, não profissional
...que ou aquele que ainda não domina a actividade a que se dedicou, revelando-se inábil, incompetente
Sexta-feira, 25 de Fevereiro de 2005
Desconhecido
Encontrei este poema no meu arquivo e desconheço o autor , alguém sabe?
Dêem asas ao sonho e voz às gentes.
Repovoe-se a vila abandonada
e emprenhe-se a terra de sementes.
Plantem-se sebes de urzes e de jasmim
dividindo imaginários lamaçais,
faça-se tudo o possível e mesmo assim
se necessário faça-se mais,
para dar água ao deserto e sol à eira
mobilizando a esperança por decreto
se não houver então outra maneira.
Invente-se a forma mais expedita
de deixar escrita a fogo a tradição
de como criar gado e fazer queijo,
retirar o mel e fazer vinho,
jogar o chinquilho e cardar lã,
bordar o lenço a ouro e tecer linho,
de guardar o cheiro intenso da maçã.
Se preciso for, chamem-se os homens
que vivem p'ra fazer viver o sonho,
se preciso for gritar então que eu grite
até que a voz me falhe e eu fique rouco,
se preciso for voar, que cresçam asas,
e se loucura é isto que seja louco.
De Anónimo a 28 de Fevereiro de 2005 às 21:27
Obrigado Manuela, já fazia parte do teu arquivo?Filipe
(http://amador.blogs.sapo.pt/)
(mailto:)
De Anónimo a 27 de Fevereiro de 2005 às 16:24
Olá.
É de Luís Filipe Duarte (do livro Por dez reis de mel coado, 2000)
manuela
(http://dias-com-arvores.blogspot.com/)
(mailto:)
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